Apesar de não ter sido o primeiro game de tiro da história, a série
Doom foi uma das grandes responsáveis pela popularização do gênero. No início dos anos 90, a desenvolvedora
id Softwaresoube fazer ótimo uso das principais características do estilo e levou os jogadores para combater demônios no espaço, criando um dos títulos mais cultuados do mundo.
A ideia sempre foi inovar a cada lançamento, elevando o nível dos FPSs. Em 2004, quando
Doom 3 chegou às prateleiras de todo o mundo, a iluminação era o grande destaque. Os gráficos que pareciam estar uma geração à frente eram tão escuros quanto belos e o título agradou aos fãs, apesar de ter passado longe de atingir o mesmo nível de adoração que seus antecessores.
Agora, quase dez anos depois do lançamento original, a
Bethesda e a id Software trazem Doom 3 de volta para os consoles e PC com a
BFG Edition, adicionando pequenas novidades e gráficos em alta definição. Será que o game de tiro conseguiu sobreviver ao tempo e ainda se sustenta como um dos principais expoentes dos jogos de tiro em primeira pessoa?
Aprovado
Sem choro nem vela
Houve um tempo em que jogos de tiro em primeira pessoa eram experiências bem mais opressivas e assustadoras. Assim como muitos games clássicos, não era fácil sobreviver ao tiroteio e aos ataques sucessivos dos inimigos. A energia não se recuperava sozinha, os cenários não eram lineares e, além de ser bom de mira, você também precisava buscar itens-chave para seguir em frente.
Agora misture isso com uma história demoníaca, na qual criaturas do inferno invadem uma base de exploração em Marte. Zumbis portando armas, monstros disparadores de fogo e criaturas em busca de sua alma estão espalhadas por todos os cantos de Doom 3. E essa experiência aparece agora exatamente como era antigamente.